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Ano II - Edição 70 - 18/08/2025 a 24/08/2025

Especialistas do Icesp debatem situação atual dos cuidados oncológicos no Brasil

Especialistas do Icesp debatem situação atual dos cuidados oncológicos no Brasil


Mostra "Retratos do Câncer" no UNIBES Cultural foi organizada pelo jornal O Estado de S.Paulo e Blue Studio

Especialistas do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) participaram, no último dia 31 de julho, do evento “Retratos do Câncer - Uma reflexão sobre desafios e soluções para o cuidado oncológico no Brasil” realizado no Espaço UNIBES Cultural e organizado pelo jornal O Estado de São Paulo e Blue Stúdio.

Com presença de representantes de várias instituições de saúde, participaram a Diretora de Corpo Clínico do Icesp, Profª. Drª. Maria Del Pilar Estevez Diz; a Chefe do Laboratório de Inovação em Câncer do Centro de Investigação Translacional em Oncologia (CTO) do Icesp, Profª. Drª. Luisa Lina Villa; o Chefe do Serviço de Cuidados Paliativos, Dr. Toshio Chiba; e a Chefe do Grupo de Oncologia Mamária, Drª. Laura Testa.

Em relação ao tema “Prevenção, diagnóstico e tratamento no Brasil: avanços, desafios e sustentabilidade”, a Profª. Drª. Luisa Lina Villa afirmou: “Nos países em que a vacinação contra o HPV está sendo implementada há pouco mais de uma década, está ocorrendo uma redução significativa das infecções pelo vírus e das doenças que ele causa”.

“O câncer do colo do útero – acrescentou ela - pode ser erradicado, mas requer um grande esforço de comunicação, porque se as pessoas não se vacinarem, principalmente crianças e adolescentes, nós não vamos conseguir alcançar essa meta”.

No debate sobre “Cuidados paliativos e qualidade de vida: humanizando a jornada oncológica”, o Dr. Toshio Chiba observou: “Precisamos falar sobre as opções da finitude e respeitar a autonomia de costume, hábito e tradição de cada um. Falar sobre a nossa finitude, em sã consciência é fundamental, e cada um deveria ser dono dessa decisão, de como vai ser tratado”.

No painel “Câncer no Brasil: desigualdades regionais e soluções para um acesso equitativo”, a Drª. Laura Testa afirmou: “O grande obstáculo nacional, e que talvez tenha mais disparidades regionais, é o acesso ao diagnóstico. Precisamos treinar as unidades básicas em como dar seguimento quando há uma alteração de um exame e informar aos pacientes sobre a possibilidade do diagnóstico de câncer” – disse a Dra. Laura Testa.  

A Profa. Dra. Maria Del Pilar Estevez Diz observou: “O Brasil é um país muito grande, então temos realidades distintas dependendo do Estado. Um dos grandes gargalos para que se consiga oferecer uma assistência integral, e em tempo adequado para o tratamento do câncer, é o diagnóstico. Há também a questão da educação da população sobre os sintomas do câncer. Para isso precisamos da rede básica de saúde, compreendendo também os agentes de saúde, com maior educação em relação à doença, para que possam capturar esses indivíduos e tragam para o serviço público”. 


Publicado em 14/08/2025

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