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Saúde


Ano II - Edição 85 - 01/12/2025 a 07/12/2025

FMUSP integra o novo Centro de Metabolismo da USP

FMUSP integra o novo Centro de Metabolismo da USP


CoMeta reunirá quatro grupos de excelência para aprofundar o entendimento dos processos metabólicos e suas implicações na saúde humana

O Centro de Metabolismo da USP (CoMeta) foi um dos projetos selecionados pela Reitoria em uma chamada voltada a propostas capazes de ampliar o alcance da pesquisa realizada na Universidade. Aprovado neste ano, o centro será instalado ao lado do Hospital Universitário e reunirá quatro grupos de pesquisa atualmente sediados em diferentes unidades da USP, criando um ambiente integrado para investigação de processos metabólicos relacionados a diferentes doenças. A proposta prevê laboratórios modernos, equipamentos de alta precisão e espaços de convivência científica que favorecem o intercâmbio entre especialistas. 

A Faculdade de Medicina da USP participará do CoMeta por meio do grupo coordenado pela Profa. Dra. Marilia Cerqueira Leite Seelaender, do Departamento de Cirurgia, vinculada ao LIM-26 e referência na investigação de alterações metabólicas e inflamatórias associadas à caquexia - síndrome caracterizada pela perda significativa de peso e massa muscular, que compromete a resposta ao tratamento oncológico. A equipe estuda, há quase três décadas, fenômenos que reduzem a sobrevida de pacientes e influenciam a condução terapêutica. No novo centro, a docente será responsável pela coordenação da vertente translacional, aproximando resultados obtidos em nível molecular das práticas clínicas adotadas no Hospital Universitário. 

“O CoMeta cria um ambiente de colaboração contínua. Atuaremos em uma área na qual a FMUSP sempre demonstrou excelência: o entendimento aprofundado dos mecanismos das doenças e o desenvolvimento de estratégias terapêuticas baseadas em evidências sólidas”, afirma a Profa. Dra. Marilia Seelaender. 

O centro reunirá cerca de cem estudantes e pós-doutorandos, promovendo um ambiente contínuo de aprendizado e troca científica. A central analítica, equipada com instrumentos de última geração, permitirá análises avançadas e ampliará o acesso a metodologias que hoje estão distribuídas em diferentes unidades da Universidade. Para os estudantes, será uma experiência única, que une formação técnica, integração multiprofissional e participação ativa na produção de conhecimento. 

Segundo a Profa. Dra. Marília Seelander. a convivência diária entre pesquisadores, clínicos e cirurgiões fortalece a interpretação de fenômenos observados nos pacientes. “O diálogo constante entre clínicos e pesquisadores é a base da ciência translacional. Essa interação permite identificar alterações observadas nos pacientes e propor estratégias terapêuticas mais precisas, sustentadas pela compreensão dos fenômenos fisiopatológicos.”, destaca a docente. 

Assessoria de Comunicação e Imprensa da FMUSP


Publicado em 28/11/2025

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